segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Continuação


O passo seguinte é passar os traços que faltam, mas estes são passados pelo lado do avesso.


Coloca-se o trabalho em cima da camurça e passam-se os traços mesmo por cima de maneira a dar-lhes volume do lado direito.

 
 
 
 
   
 

Depois de todos passados, volta-se o trabalho e em cima do vidro acompanham-se os traços de um lado e do outro, o efeito será o da foto seguinte.





Depois deste passo vamos começar a dar forma ás folhas e ás flores, para isso devo de explicar que, as nervuras principais das folhas são feitas pelo lado direito todas as outras são feitas pelo lado do avesso. Mais umas imagens para verem o efeito das nervuras nas folhas.









domingo, 22 de novembro de 2009

Continuação do tabuleiro



Passo seguinte
Com o desenho colocado por cima do estanho e este por sua vez em cima da camurça ou de uma revista, vamos passá-lo com lápis de grafite mas não com grande pressão, pois a intenção é mesmo só marcar o desenho na folha de estanho.


A maneira de executar um bom trabalho é manter o traço firme e certo, quando se levanta o bico do lápis, deve-se recomeçar do sitio onde terminou, não se deve ir buscar o traço mais atrás para não fazer marcação paralela.
Foto2

Foto3

Depois de passar todo o desenho e antes de descolar o papel, devemos verificar pela parte de trás se o mesmo está todo passado para o estanho. Olhando de um lado e do outro poderemos certificarmo-nos de não falta traço nenhum.


O aspecto será como o que se pode ver na foto3.

Depois de descolar o papel do desenho, colocamos o estanho de novo em cima da camurça e passamos os motivos principais, isto é, as flores, as folhas e barra circundante, com o lápis de ponta de teflon, nos outros traços não lhe mexemos por agora.

Foto4















Seguidamente retiramos a camurça e começamos a trabalhar o nosso tabuleiro com o lápis de teflon em cima do vidro e pelo lado do avesso. O efeito é o que se pode ver na foto 5 e 6.

Eu a partir de agora referir-me-ei ás faces do trabalho como lado direito e avesso.

Faço agora um alerta e irei alertando de vez em quando, para a maneira de trabalhar na camurça ou revista e em cima do vidro, isto é: Trabalhar na superfície mole ou na superfície dura.
Se nos enganamos, em vez de superfície dura for na superfície mole, podemos danificar o trabalho.

Foto5


Foto6            

Depois de concluído este último, pode ver o efeito que fica no lado direito e avesso, nas fotos 7 e 8 respectivamente.
Foto7                                                                                  
 
Foto8



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tabuleiro em estanho - como fazer

Ora vamos então começar o nosso trabalhinho conforme o que anteriormente aqui foi dito.
Em primeiro lugar devemos arranjar os materiais necessários que são os que se podem ver na foto.

Uma camurça, na falta desta pode ser uma revista velha, o estanho necessário para realizar o trabalho, um lápis normal com o bico não muito afiado, um lápis de ponta de teflon (plástico), eu uso o que está na foto que é próprio para trabalhar a folha de prata e ouro, mas na falta deste pode fazer-se o trabalho com o lápis normal e com o bico sem estar afiado, mais rombo.

Há também os tecs em ponta de teflon e outros em metal, que podem dar uma ajuda durante a elaboração dos trabalhos.

Não podemos deixar de lado os esfuminhos, que são lápis em papel e de várias grossuras, que servem para dar volume ao estanho.

Para servir de base ao nosso trabalho aconselho o uso de um vidro do tamanho de uma folha A3, porque o vidro é uma superfície resistente e pode manter-se limpa de impurezas ou quaisquer outras imperfeições que possam estragar o trabalho e também para não danificarmos a mesa.

O primeiro passo é colar, com 3 ou 4 tiras de fita -cola, o desenho à parte direita da folha de estanho.

O estanho tem duas faces diferentes, a direita que é mais brilhante e num tom amarelado, esta é a que deve ficar para cima, a outra é mais cinzenta, cor do chumbo, mas também tem brilho. Há no entanto a salientar que há estanho que é igual dos dois lados.

Depois de colar o desenho no estanho coloca-se em cima da revista ou da camurça passa-se o desenho com o lápis mas, não fazendo muita pressão, só mesmo para deixar o desenho marcado no estanho.O trabalho deve ser sempre iniciado a partir do meio para as pontas, porque o estanho tem tendência a dilatar.

Antes de se descolar o desenho deve-se ver pela parte de trás do estanho se o desenho ficou passado na totalidade ou se faltou alguma parte, só depois de nos certificar-mos é que descolamos o papel do estanho mas com cuidado.

Quando se tem dificuldade em ver qual a parte do desenho que está passada, pode utilizar-se para o efeito em vez do lápis de grafite um lápis de cor, por exemplo encarnado, assim é mais fácil ver os caminhos que já percorremos

E pronto o primeiro passo está dado.

Nota: Algum passo que me possa esquecer assim como alguma dica, eu irei abordá-los nos posts seguintes fazendo referência.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Santuário da Senhora de Aires


Santuário de Nossa Senhora de Aires, situado na vasta planície alentejana a cerca de 2 Km da vila de Viana do Alentejo. Foi o primeiro trabalho que executei durante umas aulas de aperfeiçoamento com Ana Ramalho.

A partir de agora vou tentar explicar e mostrar passo a passo como se faz um trabalho em folha de estanho, o trabalho vai constar de um tabuleiro com richelieu.
Conforme for fazendo o tabuleiro irei colocandos aqui no blog fotos com descrição da sequência do trabalho.
Espero ser o mais explicito possível, mas se alguém tiver dúvidas como geralmente acontece não se inibem e contactem-me por e-mail: - jrealista@sapo.pt ou telm: 965255428.
Também podem tirar algumas duvidas através do site: http://www.artestanho.no.sapo.pt/

Guarda Joias


Um dos primeiros trabalhos que,  executei depois de ter frequentado algumas aulas de aperfeiçoamento com a monitora, Ana Ramalho.

Castelo de Viana


Por agora vou fazer uma pausa na pirogravura, pois tenho que executar um trabalho em folha de estanho.

Chaminé


Chaminé de monte alentejano, foi o penúltimo trabalho que fiz em pirogravura.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Veleiro

Com a mão na massa, assim se costuma dizer, aproveitei e fotografei outro quadro, desta vez o desenho foi um veleiro feito também em folha de estanho.


Peço desculpa pelas fotos não estarem centradas, mas o tempo disponível para tirar as fotos é pouco, como tal, são tiradas à noite e para que o reflexo do flash seja minimizado, não tiro as fotos de frente.

Capela e Cruzeiro em Estanho



Ora aqui está o mesmo desenho mas desta vez o trabalho é em folha de estanho.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Capela e Cruzeiro


Por hoje ficamos por aqui com esta capela, amanhã procurarei um quadro com esta capela mas em folha de estanho.
E assim publicando de vez enquando alguns dos meus trabalhos vou convosco partilhando o meu espólio que,  guardo para mais tarde recordar.

Jarros


Ramo de jarros, mais um trabalho em pirogravura, aqui voltei a fazer a experiência em conjugar o fogo com a pintura, desta vez foi a pintura feita em acrílico. Devo dizer-vos que a pintura não é o meu forte e não me seduz muito, talvez um dia...

Lady


Mais uma figura, foi um dos primeiros trabalhos de experiência, em que procurei conjugar a pirogravura com a pintura, aqui também com lápis de cera.

Rosa


Tal como falei no post anterior, aqui fica uma rosa pirogravada em madeira e pintada com lapis de cera.

Cabeça de cavalo

Este fim de semana lembrei-me de vasculhar os velhos baús à procura dos meus primeiros trabalhos e encontrei alguns em pirogravura.
Vou aqui expor todos os trabalhos que encontrar, pois será a melhor maneira de os partilhar convosco.
Neles pode ver-se a imperfeição desde a escolha da madeira, pouco própria para estes trabalhos assim como a minha inexperiência em aplicar as técnicas e algumas experiências feitas com outros materiais como  por exemplo a pirogravura pintada com lapis de cera ou acrílico.