sábado, 26 de dezembro de 2009

Natal


Ora bem, conforme foi dito no post anterior, começo por colocar alguns trabalhos que encontrei em arquivo.
Como não podia deixar de ser e ainda estamos na quadra natalícia aqui ficam umas velas enfeitadas com anjos.
Aqui podem ver a diferença uma vela tem o anjo feito com traço duplo e a outra o anjo é simples.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Ponto Final

Depois de andar vasculhando os meus arquivos, encontrei um tabuleiro igual e já com moldura, que coloco para verem o efeito final.
De salientar que este difere no efeito dos estâmes que coloquei nas flores, assim podem ver a diferença.
Também encontrei alguns trabalhos que executei e já não me lembrava deles, alguns que ofereci e outros que vendi, mas procurei sempre tirar fotos a todos os trabalhos.
Portanto os posts seguintes, serão esses trabalhos, alguns são mesmo de principiante, foram feitos quando me iniciei no estanho.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Quase final

Depois de terminar o tabuleiro, demorou até  publicar o post relativo ao trabalho de acabamento, o tempo vai sendo pouco para muita coisa a fazer, mas estamos quase no fim.
Quero agora salientar um promenor, que é nada mais do que uma experiência minha, a conjugação de outros materiais ou artigos na compilação deste trabalho, esses materiais são estâmes, usados mais nos trabalhos em 3D.
Como o trabalho é para ficar em casa não se perde nada e o efeito é o que se segue na foto.
Quanto à moldura do tabuleiro, foi prometido que estará pronta lá para a Páscoa, isto por falta de material.

De volta ao tabuleiro

Preparação para a recta final


Depois do trabalho moldado, é hora de preenchermos, com massa, as concavidades do lado avesso, para dar resistência ao trabalho para este não se amolgar.

Antigamente aplicava-se cera misturada com pez, mas as coisas vão evoluindo e agora usa-se massa para tapar gretas nas paredes, é uma massa leve e fina, que depois de secar fica dura e resistente.

Podem ver nas fotos seguintes a massa e a espátula para aplicar a mesma.



Depois da massa secar, lixa-se para retirar o excesso, de maneira a superfície ficar lisa.

Seguidamente deve passar-se o trabalho, pelo lado direito, com um algodão embebido em acetona, para retirar algumas impurezas.

Na foto seguinte pode ver quais os materiais que irão ser aplicados no próximo passo.



Agora temos o trabalho preparado para lhe aplicar a patine, com um algodão embebido em patine, espalhamos uniformemente por todo o trabalho até o mesmo ficar todo escuro como a foto que se segue.


(A patine é um ácido, pelo que se aconselha a utilizar luvas, durante esta operação)


A seguir, também com um algodão retira-se o excesso da patine, depois é a vez de aplicar outros materiais, o polimento e o abrilhantador.

Estes produtos em bisnagas, são aplicados no trabalho, primeiro o polimento, depois o abrilhantador, espalha-se um pouco de polimento com uma flanela, vai-se limpando com a flanela para tirar o preto da patine, fica pronto quando se passa a flanela e esta já não fica suja (preta).

(A flanela, quando vai ficando suja, deve ser renovada, para isso deve-se comprar em quantidades, nos mercados é barato, depois corta-se ás tiras para utilizar na limpeza do trabalho, pois não deve ser reutilizável).


Assim fica o trabalho depois de limpo com o polimento.


Agora é a vez de aplicar o abrilhantador, procede-se da mesma maneira como com o polimento, limpando com a flanela até esta não ficar suja, ou ficar pouco suja.

Esta fase está completa e o efeito é o que se pode ver na foto seguinte.


(Neste momento deixem-me dar umas dicas sobre os produtos que, aqui são aplicados e por vezes difíceis de adquirir).


Em vez da massa para tapar fendas nas paredes que, se pode adquirir nas grandes superfícies de bricolage, podemos usar cera misturada com pez, derretem-se na proporção de 3 partes de cera e uma de pez.

Depois de usar a patine, em vez do polimento pode usar-se o limpa metais da Duraglit, usando finalmente um verniz próprio para estanho.

Assim chegou a hora de recortar o trabalho, com um cortador e com o trabalho em cima do vidro, iniciamos o recorte, com calma, com alguma pressão e precisão recortamos os pedaços que devem ser recortados e cujo efeito será o que se vê nas fotos seguintes.

Depois de todo recortado.



Os trabalhos deste género, por mim elaborados, têm sempre por base o linho que, dá um toque mais fino e fica mais apresentável.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Surpresa


Queria fazer uma surpresa mas, devido a certas circunstâncias não foi possível. No entanto aqui fica o trabalho que realizei para uma amiga virtual.
Brevemente porei alguns posts relativos ao tabuleiro que estou fazendo e que está quase terminado.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Continuação


O passo seguinte é passar os traços que faltam, mas estes são passados pelo lado do avesso.


Coloca-se o trabalho em cima da camurça e passam-se os traços mesmo por cima de maneira a dar-lhes volume do lado direito.

 
 
 
 
   
 

Depois de todos passados, volta-se o trabalho e em cima do vidro acompanham-se os traços de um lado e do outro, o efeito será o da foto seguinte.





Depois deste passo vamos começar a dar forma ás folhas e ás flores, para isso devo de explicar que, as nervuras principais das folhas são feitas pelo lado direito todas as outras são feitas pelo lado do avesso. Mais umas imagens para verem o efeito das nervuras nas folhas.









domingo, 22 de novembro de 2009

Continuação do tabuleiro



Passo seguinte
Com o desenho colocado por cima do estanho e este por sua vez em cima da camurça ou de uma revista, vamos passá-lo com lápis de grafite mas não com grande pressão, pois a intenção é mesmo só marcar o desenho na folha de estanho.


A maneira de executar um bom trabalho é manter o traço firme e certo, quando se levanta o bico do lápis, deve-se recomeçar do sitio onde terminou, não se deve ir buscar o traço mais atrás para não fazer marcação paralela.
Foto2

Foto3

Depois de passar todo o desenho e antes de descolar o papel, devemos verificar pela parte de trás se o mesmo está todo passado para o estanho. Olhando de um lado e do outro poderemos certificarmo-nos de não falta traço nenhum.


O aspecto será como o que se pode ver na foto3.

Depois de descolar o papel do desenho, colocamos o estanho de novo em cima da camurça e passamos os motivos principais, isto é, as flores, as folhas e barra circundante, com o lápis de ponta de teflon, nos outros traços não lhe mexemos por agora.

Foto4















Seguidamente retiramos a camurça e começamos a trabalhar o nosso tabuleiro com o lápis de teflon em cima do vidro e pelo lado do avesso. O efeito é o que se pode ver na foto 5 e 6.

Eu a partir de agora referir-me-ei ás faces do trabalho como lado direito e avesso.

Faço agora um alerta e irei alertando de vez em quando, para a maneira de trabalhar na camurça ou revista e em cima do vidro, isto é: Trabalhar na superfície mole ou na superfície dura.
Se nos enganamos, em vez de superfície dura for na superfície mole, podemos danificar o trabalho.

Foto5


Foto6            

Depois de concluído este último, pode ver o efeito que fica no lado direito e avesso, nas fotos 7 e 8 respectivamente.
Foto7                                                                                  
 
Foto8



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tabuleiro em estanho - como fazer

Ora vamos então começar o nosso trabalhinho conforme o que anteriormente aqui foi dito.
Em primeiro lugar devemos arranjar os materiais necessários que são os que se podem ver na foto.

Uma camurça, na falta desta pode ser uma revista velha, o estanho necessário para realizar o trabalho, um lápis normal com o bico não muito afiado, um lápis de ponta de teflon (plástico), eu uso o que está na foto que é próprio para trabalhar a folha de prata e ouro, mas na falta deste pode fazer-se o trabalho com o lápis normal e com o bico sem estar afiado, mais rombo.

Há também os tecs em ponta de teflon e outros em metal, que podem dar uma ajuda durante a elaboração dos trabalhos.

Não podemos deixar de lado os esfuminhos, que são lápis em papel e de várias grossuras, que servem para dar volume ao estanho.

Para servir de base ao nosso trabalho aconselho o uso de um vidro do tamanho de uma folha A3, porque o vidro é uma superfície resistente e pode manter-se limpa de impurezas ou quaisquer outras imperfeições que possam estragar o trabalho e também para não danificarmos a mesa.

O primeiro passo é colar, com 3 ou 4 tiras de fita -cola, o desenho à parte direita da folha de estanho.

O estanho tem duas faces diferentes, a direita que é mais brilhante e num tom amarelado, esta é a que deve ficar para cima, a outra é mais cinzenta, cor do chumbo, mas também tem brilho. Há no entanto a salientar que há estanho que é igual dos dois lados.

Depois de colar o desenho no estanho coloca-se em cima da revista ou da camurça passa-se o desenho com o lápis mas, não fazendo muita pressão, só mesmo para deixar o desenho marcado no estanho.O trabalho deve ser sempre iniciado a partir do meio para as pontas, porque o estanho tem tendência a dilatar.

Antes de se descolar o desenho deve-se ver pela parte de trás do estanho se o desenho ficou passado na totalidade ou se faltou alguma parte, só depois de nos certificar-mos é que descolamos o papel do estanho mas com cuidado.

Quando se tem dificuldade em ver qual a parte do desenho que está passada, pode utilizar-se para o efeito em vez do lápis de grafite um lápis de cor, por exemplo encarnado, assim é mais fácil ver os caminhos que já percorremos

E pronto o primeiro passo está dado.

Nota: Algum passo que me possa esquecer assim como alguma dica, eu irei abordá-los nos posts seguintes fazendo referência.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Santuário da Senhora de Aires


Santuário de Nossa Senhora de Aires, situado na vasta planície alentejana a cerca de 2 Km da vila de Viana do Alentejo. Foi o primeiro trabalho que executei durante umas aulas de aperfeiçoamento com Ana Ramalho.

A partir de agora vou tentar explicar e mostrar passo a passo como se faz um trabalho em folha de estanho, o trabalho vai constar de um tabuleiro com richelieu.
Conforme for fazendo o tabuleiro irei colocandos aqui no blog fotos com descrição da sequência do trabalho.
Espero ser o mais explicito possível, mas se alguém tiver dúvidas como geralmente acontece não se inibem e contactem-me por e-mail: - jrealista@sapo.pt ou telm: 965255428.
Também podem tirar algumas duvidas através do site: http://www.artestanho.no.sapo.pt/

Guarda Joias


Um dos primeiros trabalhos que,  executei depois de ter frequentado algumas aulas de aperfeiçoamento com a monitora, Ana Ramalho.

Castelo de Viana


Por agora vou fazer uma pausa na pirogravura, pois tenho que executar um trabalho em folha de estanho.

Chaminé


Chaminé de monte alentejano, foi o penúltimo trabalho que fiz em pirogravura.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Veleiro

Com a mão na massa, assim se costuma dizer, aproveitei e fotografei outro quadro, desta vez o desenho foi um veleiro feito também em folha de estanho.


Peço desculpa pelas fotos não estarem centradas, mas o tempo disponível para tirar as fotos é pouco, como tal, são tiradas à noite e para que o reflexo do flash seja minimizado, não tiro as fotos de frente.

Capela e Cruzeiro em Estanho



Ora aqui está o mesmo desenho mas desta vez o trabalho é em folha de estanho.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Capela e Cruzeiro


Por hoje ficamos por aqui com esta capela, amanhã procurarei um quadro com esta capela mas em folha de estanho.
E assim publicando de vez enquando alguns dos meus trabalhos vou convosco partilhando o meu espólio que,  guardo para mais tarde recordar.

Jarros


Ramo de jarros, mais um trabalho em pirogravura, aqui voltei a fazer a experiência em conjugar o fogo com a pintura, desta vez foi a pintura feita em acrílico. Devo dizer-vos que a pintura não é o meu forte e não me seduz muito, talvez um dia...

Lady


Mais uma figura, foi um dos primeiros trabalhos de experiência, em que procurei conjugar a pirogravura com a pintura, aqui também com lápis de cera.

Rosa


Tal como falei no post anterior, aqui fica uma rosa pirogravada em madeira e pintada com lapis de cera.

Cabeça de cavalo

Este fim de semana lembrei-me de vasculhar os velhos baús à procura dos meus primeiros trabalhos e encontrei alguns em pirogravura.
Vou aqui expor todos os trabalhos que encontrar, pois será a melhor maneira de os partilhar convosco.
Neles pode ver-se a imperfeição desde a escolha da madeira, pouco própria para estes trabalhos assim como a minha inexperiência em aplicar as técnicas e algumas experiências feitas com outros materiais como  por exemplo a pirogravura pintada com lapis de cera ou acrílico.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Quadro em 3D

Quadro com flores feitas em 3 dimensões.
Trabalho feito por mim, em estanho, mas este com a particularidade das flores serem feitas em três dimensões, uma outra maneira de trabalhar a folha de estanho.



Tabuleiro

Tabuleiro em richelieu, trabalho feito por mim em folha de estanho.

Quadro de pergamano em 3D


Mais um trabalho de minha mãe, agora um quadro de pergamano em 3D.




Envelope em pergamano


Trabalho feito pela minha mãe, desta vez um envelope em pergamano.

Cavalo em pirogravura

Mais um trabalho meu desta vez um cavalo em pirogravura na madeira.

Cavalo em folha de estanho

Quadro de cavalo, em folha de estanho e feito por mim.

Cavalo

Cabeça de cavalo, feito pela minha mãe, em ponto de Arraiolos.

Tapeçaria

Painel em tapeçaria de Arraiolos, faz conjunto com tapete e painel mais pequeno, feito tambem pela minha mãe.

Malmequeres

Trabalho feito pela minha mãe, pintura em acrilico.

Pelourinho

Mais um trabalho meu, desta vez um pelourinho, piragravura em madeira.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Apresentação

João Carlos Pereira Realista nasceu em Viana do Alentejo a 19 de Julho de 1958 e é, desde há vinte seis anos agente da Policia de Segurança Pública.
Durante muitos anos, teve como “hobbie” a música popular portuguesa, à qual dedicou uns anos da sua vida a dois grupos da nossa Terra: Seara Nova e Transtagano..
Em Fevereiro de 2000, iniciou trabalhos em pirogravura sem ter qualquer tipo de formação ou experiência nesta área.
Adquiriu alguns conhecimentos através da Internet e o gosto pelas artes aumentou progressivamente.
À pirogravura adicionou aplicações em folha de estanho e foram notórios os progressos nos trabalhos realizados.
Em 2002, começou a dedicar-se exclusivamente ao estanho fazendo aplicações em jarras, tabuleiros, guarda-jóias entre outros.

Em Março de 2003 frequentou algumas aulas do curso “Arte em Folha de Estanho” para aperfeiçoamento e aprendizagem de novas técnicas.

De 18 a 29 de Junho de 2003, levou a efeito, com sua mãe, Jacinta Rosa Pereira, numa sala do Castelo de Viana, uma exposição sobre "Artes Decorativas" tendo como base os trabalhos em folha de estanho, tapetes de Arraiolos e pirogravura.

Exposição que, ultrapassou todas as expectativas em termos de visitantes num total de 300, entre Portugueses, Ingleses, Franceses, Alemães, Espanhóis e Argentinos.

É de salientar o incentivo e colaboração prestada, por Gisela Pires, a esta exposição.

Entre Maio e Julho de 2008, foi formador e fez vários workshops, na galeria de arte "REVE" em Évora.